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Refém do corpo

cópia de bellucci-2Thomaz Bellucci e o fantasma do "apagão" (Foto: Marcello Zambrana/Divulgação)

Por Matheus Martins Fontes, de São Paulo

Na última quinta-feira, Thomaz Bellucci mais uma vez decepcionou em frente a sua torcida ao perder na estreia do Brasil Open. Mesmo saindo como cabeça de chave 2 do evento em São Paulo, ele sucumbiu diante do espanhol Roberto Carballes Baena, de virada, por 2 sets a 1. Pelo segundo ano seguido, o número 1 do Brasil em simples não avança uma rodada sequer no evento.

No que se pôde observar, Bellucci sofreu muito mais com o calor das 15h do que com o adversário quase 100 posições atrás no ranking da ATP. Após a partida, o canhoto confessou que provavelmente teria fechado o duelo sem problemas em dias normais, mas a questão física tem o atrapalhado principalmente em tais condições.

“Fisicamente, eu não consigo manter a intensidade, tenho um peso muito grande no corpo. No terceiro set, comecei a ter cãibras. Não sei o que acontece, a gente está tentando uma solução para manter uma intensidade razoável. Se conseguisse manter uma intensidade alta, jogando bem, eu não teria 5 a 10 derrotas, meu ranking seria outro, meu jogo seria outro, minha atitude seria outra. Infelizmente não consigo manter a intensidade, meu nível de jogo cai de 100 para 0 e qualquer um que está do outro lado consegue me vencer”, lamentou Bellucci.

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A credencial de Feijão

feijãoJoão "Feijão" Souza: provável escolha de número 2 do Brasil na Copa Davis. Crédito: AGIF/Divulgação Rio Open

Por Matheus Martins Fontes

A vida de um capitão de Copa Davis não é fácil, uma vez que cabe a ele responsabilidades que pouquíssimos técnicos querem arcar. Primeiramente deve observar a grande maioria dos jogadores de sua nação ao longo da temporada. Depois, analisa os pontos fortes e as vulnerabilidades de cada um, pondera detalhe a detalhe junto com a comissão técnica para, em última instância, determinar os escolhidos para um confronto.

Mas não é somente o desempenho dentro de quadra que serve de critério para um jogador ser chamado a representar o país na Copa Davis. Comprometimento, foco e clima de equipe também são pré-requisitos desejados por muitos capitães e por isso, em algumas situações, tenistas com melhor ranking acabam preteridos.

No ano passado, o comandante brasileiro João Zwetsch sofreu inúmeras críticas por não ter chamado João Souza, o Feijão, para a repescagem do Grupo Mundial contra a Espanha. O paulista vinha de ótima série de resultados em Challengers, além de um partida dura contra a sensação Dominic Thiem no ATP de Kitzbuhel, mas acabou vendo o capitão escolher Rogério Dutra Silva para o lugar. Antes mesmo do início do confronto, Zwetsch foi praticamente intimado a esclarecer por que preferiu Rogerinho.

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Um bate-papo com João Zwetsch

joa zwetsch cristiano andujarJoão Zwetsch volta a trabalhar com Thomaz Bellucci após 4 anos (Foto: Cristiano Andujar) 

Por Ariana Brunello e Matheus Martins Fontes

No fim de 2014, Thomaz Bellucci comemorava o retorno ao top 50 após longo período fora do seleto grupo. Só que a festa não estava completa já que o número 1 do Brasil encerrava mais uma temporada sem treinador. A parceria com o espanhol Francisco Clavet perdurou por exatamente 13 meses e não continuou por “Pato” não estar disponível para viajar com o canhoto em várias semanas do calendário.

A partir daí, a porta abriu novamente para João Zwetsch. Novamente, pois o capitão brasileiro na Copa Davis orientou Bellucci entre 2008 e 2010, exatamente a melhor época da carreira do pupilo em termos de classificação. Em julho daquela temporada, o atleta de Tietê (SP) foi 21o do ranking da ATP, ou seja, o segundo melhor brasileiro ranqueado na Era Aberta, perdendo apenas para Gustavo Kuerten, ex-número 1 do mundo por 43 semanas entre 2000 e 2001. Falando de resultados, foram dois títulos ATP (Gstaad e Santiago) e as oitavas de final de Roland Garros, seu melhor desempenho num Slam até hoje.

Após romper com Zwetsch, Bellucci teve do lado técnicos de peso, como Larri Passos (2011), Daniel Orsanic (2011 a 2013), além de Pato Clavet, e embora tenha tido alguns lampejos de brilhantismo como na Davis contra a Espanha no ano passado, e a semifinal do Masters 1000 de Madri de 2011, batendo Andy Murray e Tomas Berdych, seu ranking nunca subiu tanto como há quatro anos. O Tennis Report procurou o capitão brasileiro para descobrir os motivos que influenciaram o retorno da dupla. A princípio, Bellucci conta com Zwetsch até o Masters 1000 de Miami, em março, mas, segundo o técnico, a expectativa é que o contrato não tenha prazo de validade. Confira!

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Uma estreia dramática

belluccirgThomaz Bellucci estreia com vitória em Roland Garros (Foto: EFE)

Uma estreia dramática, mas com final feliz. Assim foi a primeira partida disputada por Thomaz Bellucci na chave principal desta edição de Roland Garros. O brasileiro abriu o jogo facilmente em 2 sets a 0, deixou o alemão Benjamin Becker empatar, pra desespero da torcida que compareceu em peso à Quadra 5 do complexo em Paris, e fechou a partida em 3 sets a 2.

Número 1 do país e 108º no ranking da ATP, Bellucci avança à segunda rodada do torneio e terá um difícil duelo pela frente. Seu adversário será o italiano Fabio Fognini, 14º cabeça de chave e uma das revelações da temporada.

O Tennis Report bateu um papo com o tenista brasileiro logo após a vitória. Thomaz Bellucci falou sobre os pontos altos e baixos da partida, os problemas físicos que têm atrapalhado seu desempenho este ano, a sensação de jogar em Roland Garros e a importância do apoio da torcida aqui em Paris. Confira!

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Thomaz Bellucci e a parceria com Francisco Clavet

bellucci-3Thomaz Bellucci durante treino no Clube Helvetia (Foto: Ariana Brunello)

Ele sofreu com lesões, não teve bons resultados, se afastou das quadras, perdeu torneios importantes e saiu da lista dos cem tenistas do mundo. Uma temporada difícil pra quem já ocupou a vigésima primeira posição no ranking, melhor resultado de um brasileiro nas simples após Gustavo Kuerten.

Criticado pelas constantes mudanças em sua equipe, Thomaz Bellucci não pensou duas vezes e trocou de treinador mais uma vez. Sai o argentino Daniel Orsanic, que o acompanhou nos últimos 2 anos, entra o espanhol Francisco Clavet, que conquistou 8 títulos de ATP, foi Top 20 e já treinou Santiago Giraldo e Feliciano Lopez.

A atual fase do tenista brasileiro não intimida o novo técnico: "Embora ele não esteja no seu auge, o ranking não corresponde ao seu nível de tênis. Tenho certeza que em breve o Thomaz vai recuperar seu melhor tênis e, consequentemente, subir no ranking". Durante uma tarde de treino no Clube Helvetia, em São Paulo, o Tennis Report bateu um papo com Bellucci sobre a nova fase de sua carreira. Confira!

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Festa em prol do Instituto Tênis

Com o tema "Um sonho intenso, um raio vívido", a festa realizada pela Girard-Perregaux durante o Sony Open, em Miami, contou com mais de duzentos convidados e os principais tenistas do Brasil. Todos reunidos com o mesmo objetivo: apoiar os jovens talentos do Instituto Tênis.

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Thomaz Bellucci, o número 1 do Brasil

Thomaz BellucciThomaz Bellucci no Sony Open (Foto: Divulgação)

Ele já enfrentou feras como Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Surpreendeu os fãs de tênis pelo mundo com uma técnica apurada e um belo estilo de jogo. Não é à toa que Thomaz Bellucci é o tenista número 1 do país.

E ele sabe que não é fácil ser um atleta no Brasil. Em especial no tênis, um esporte individual, de erros, acertos e, principalmente, derrotas.

Considerado por muitos um cara tímido e de poucas palavras, Thomaz se sentiu em casa e bateu um super papo com o Tennis Report, durante o Sony Open, em Miami.

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