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Borg x McEnroe: das quadras para o cinema

 borg mcenroe originalBjorn Borg e John McEnroe na final de Wimbledon em 1980

Wimbledon 1980. Na grama da Quadra Central do All England Tennis Club, um duelo que entraria de vez para a história do esporte branco. De um lado da rede, Bjorn Borg, que disputava a quinta final consecutiva no Grand Slam inglês. Do outro, John McEnroe, que chegava pela primeira vez à decisão do torneio, aos 21 anos.

O tenista sueco, com a personalidade mais tranquila e controlada, era um verdadeiro “rock star” do tênis. Já o americano era famoso por seu temperamento forte, dentro e fora das quadras. Borg e McEnroe ficaram conhecidos como “gelo e fogo” respectivamente e protagonizaram uma das maiores rivalidades do esporte.

A "batalha" se estendeu de 1978 a 1981 e contabilizou 22 confrontos entre ambos. Mas quem pensa que são inimigos nos dias de hoje, está enganado: a amizade cresceu e se fortaleceu com as diferenças e por terem tantas paixões em comum. Uma história que transcendeu as quadras e agora invade a sétima arte com o filme “Borg Vs. McEnroe”.

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Arte em apenas um clique

 photographersFotógrafos em ação no Australian Open (Jason Reed/Reuters)

Eles estão ali, em uma parte reservada na beira da quadra. No silêncio da partida, só o que se ouve são os inúmeros disparos dos cliques. Com uma câmera na mão e infinitas possibilidades, os fotógrafos de tênis conseguem captar mais do que simples imagens. Através das lentes de última geração, esses profissionais registram o que os olhos, muitas vezes, não conseguem enxergar.

Se o tênis já é um esporte admirado pela beleza, técnica e perfeição de movimentos, captar cada um desses momentos é pura arte! Uma história que começou em 1837, quando Louis Daguerre fixou uma imagem, por processos químicos, pelo daguerreótipo. Graças à invenção, que recebeu a classificação da Academia Francesa de Ciências em 19 de Agosto de 1839, hoje é possível eternizar qualquer momento.

No museu do International Tennis Hall of Fame, em Newport, nos Estados Unidos, é possível conhecer a câmera que a ex-tenista americana Hazel Hotchkins deu de presente para a compatriota Sarah Palfrey registrar sua primeira participação em Wimbledon, em 1935. Uma verdadeira relíquia do tênis e da fotografia!

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Brasil Open: 19 anos de tênis, história e tradição

bropen2015Brasil Open no Ginásio do Ibirapuera

Por Ariana Brunello e Matheus Martins Fontes

Ele nasceu baiano, disputado em piso duro e em quadra aberta. Virou paulistano, jogado no saibro e em ginásio coberto. Dezenove anos se passaram desde a primeira edição do Brasil Open, em 2001. Na época, o país entrava novamente no calendário da ATP, após sete anos sem sediar um torneio de tênis.

Da Costa do Sauípe a São Paulo, o torneio mais tradicional do Brasil entrou também para a história do esporte. Da primeira edição, quando os olhos e as apostas eram para Gustavo Kuerten, número 1 do mundo e nosso principal representante no circuito na época, à 19a edição, palco não só de brasileiros, mas também de nossos hermanos argentinos, de representantes da Armada Espanhola e do mundo todo. 

O torneio da série ATP 250 protagonizou capítulos inesquecíveis do tênis em nosso país, até fevereiro deste ano. A partir de 2020 terá nova casa: o Estadio Nacional, em Santiago, no Chile. O Brasil Open teve seu fim anunciado hoje, então nada mais justo do que recordarmos alguns desses momentos memoráveis do esporte, vividos aqui bem pertinho da gente. São inúmeros fatos, estatísticas, vários campeões e algumas curiosidades que marcaram esses dezenove anos de torneio no Brasil. Vamos relembrar?

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Uma tarde no museu

 DSCN6121-2Museu da Federação Francesa de Tênis em Roland Garros (Foto: Ariana Brunello)

Das primeiras partidas de tênis às últimas vitórias de Rafael Nadal, o recordista de títulos em Roland Garros. Aqui o esporte tem um cantinho especial com todas as fases de sua história: das bolinhas gregas de lã às oficiais padronizadas em 1555, da criação do Lawn Tennis por Wingfield em 1874 como o esporte da moda, inicialmente jogado nos gramados e jardins até os campeonatos oficiais.

Assim começa a história do tênis no mundo. Em Paris, o primeiro Campeonato Francês, precursor do torneio de Roland Garros, aconteceu em 1891 e atraiu poucos espectadores na época. Hoje, cerca de 450 mil pessoas vêm de todos os cantos para prestigiar o Aberto da França e cerca de 3 bilhões de telespectadores acompanham o torneio pela televisão a cada edição.

As quadras de Roland Garros foram construídas em 1928 após a vitória dos “quatro mosqueteiros” na Copa Davis e até hoje são palcos de duelos inesquecíveis. Assim como os outros três Grand Slams, Roland Garros revelou muitos ícones do esporte que estão eternizados num cantinho especial dentro do complexo. Prepare-se para um passeio pela história do tênis francês!

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O novo Hall da Fama

DSCN0530International Tennis Hall of Fame & Museum (Foto: Ariana Brunello) 

São seis décadas dedicadas ao tênis. Em cada canto, uma página da história contada nos mínimos detalhes, desde o surgimento da modalidade até as grandes lendas, passando pela moda e pelos fatos mais interessantes e curiosos que marcaram o esporte branco. Do lado de fora do museu, as quadras de grama recebem atletas, residentes e até visitantes, além de sediar um dos torneios 250 da ATP.

Desde a fundação, em 1954, o belo clube celebra o tênis mundial e faz parte do patrimônio histórico da pequena e charmosa cidade de Newport, no litoral do estado de Rhode Island. Com uma área de setenta mil metros quadrados, o Hall da Fama se tornou ponto de encontro dos moradores da região e destino obrigatório dos fãs de tênis ao redor do mundo.

Mas o que já era muito bom vai ficar ainda melhor. Após quase sessenta anos de pura tradição, o International Tennis Hall of Fame & Museum, considerado a meca do tênis nos Estados Unidos, vai crescer. O investimento de cerca de dezesseis milhões de dólares, mais de trinta e cinco milhões de reais, será usado para financiar melhorias em todas as instalações do clube e do museu.

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Tênis, a paixão secreta de Gabriel García Márquez

garcia marquezGabriel García Márquez no "Real Club de Tenis de Barcelona" (Foto: Francesc Bedmar)

Por Gustavo Tatis Guerra

"Havia um lugar onde Gabriel García Márquez se sentia menos sozinho e mais feliz: na quadra de tênis. Nesta quadra, perto da piscina do Hotel Hilton Cartagena, o escritor esteve nos últimos quinze anos e se sentia como qualquer mortal que percorre os corredores de um hotel, sem ninguém interromper seu jogo.

Chegava cedo, sempre com sua raquete de tênis na mão, em seu horário secreto: seis horas da manhã. Mas quando queria sentir o sol, jogava às nove. E se era impossível durante o dia, às sete da noite lá estava ele com a raquete verde, de grafite. Todo vestido de branco, impecável, com shorts, suéter e um par de tênis, acompanhado por Rafael, seu motorista.

Nesse clima de paz da quadra de tênis, onde muitas vezes o silêncio somente era interrompido pelas ondas do mar, García Márquez se esquecia de sua esmagadora fama por aproximadamente quarenta minutos. O esporte então se transformou em um grande prazer e uma grande paixão na vida do escritor.

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Strong is beautiful

dia da mulherGirl's power! (Foto: Divulgação/Fred Perry)

Força, atitude, garra, personalidade, estilo, sensibilidade. Feliz dia pra quem faz a diferença. Dentro e fora das quadras. 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Uma homenagem do Tennis Report a todas as tenistas da história!

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Retrospectiva 2013

Mais um ano chega ao fim! Foram muitas surpresas, desilusões e duplas faltas. Ao mesmo tempo, 2013 também foi repleto de aces, vitórias e comemorações. Confira nossa retrospectiva!

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Retrospectiva 2013

 retrospectiva 2013

Mais uma temporada chega ao fim. 2013 foi um ano incrível para o tênis. Cenas da vida real que entraram de vez pra história de um esporte cheio de tradição e emoção. Então que tal relembrar um pouquinho das vitórias, derrotas, suspensões, retornos, aposentadorias inesperadas, recordes e jejuns finalmente quebrados?

Como tudo começa lá do outro do lado do mundo, vamos direto pra terra do canguru! Novak Djokovic inicia a temporada como campeão do Australian Open, conquistando o quarto título em Melbourne. O sérvio já dá sinais de que a temporada promete e que continua firme e forte no topo do ranking.

Após 7 meses afastado, Rafael Nadal faz um retorno triunfante às quadras. Foi derrotado por Horacio Zeballos em Viña del Mar e na semana seguinte levantou o trofeu no Brasil Open. Um título que abriu a sequência de vitórias em Acapulco, Indian Wells, Barcelona, Madrid, Roma, o oitavo título em Roland Garros, Montreal, Cincinnati e o US Open. O bom retorno de Nadal indicava que o espanhol venceria em Monte Carlo. Mas quem reinou no principado foi Novak Djokovic, ganhando o primeiro título em casa. A briga estava apenas começando...ou melhor, continuando!

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Olhares sobre Roger Federer

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Ver o maior tenista de todos os tempos em ação, com sua maestria, é bem diferente de estar do outro lado da rede e jogar contra ele nas quadras mundo afora. Situações que confirmam a teoria de que “tudo depende dos olhos de quem vê”.

Pensando nisso, o escritor Scoop Malinowski reuniu depoimentos de torcedores, jornalistas e fotógrafos especializados em tênis, pegadores de bolinha, celebridades e até mesmo dos próprios jogadores que dividem ou já dividiram a quadra com o homem que ocupou a primeira posição do ranking mundial por mais de 300 semanas e é considerado o melhor de todos os tempos.

Os fãs revelam todos os detalhes do tão sonhado encontro com o ídolo. Já Andre Agassi, Patrick Rafter, Jim Courirer, Lleyton Hewitt, Guilhermo Cañas, James Blake e Rafael Nadal estão entre os 50 tenistas que contam suas experiências e compartilham momentos engraçados, curiosos e emocionantes vividos ao lado de Roger Federer. Cada um com um olhar diferente.

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