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Borg x McEnroe: das quadras para o cinema

 borg mcenroe originalBjorn Borg e John McEnroe na final de Wimbledon em 1980

Wimbledon 1980. Na grama da Quadra Central do All England Tennis Club, um duelo que entraria de vez para a história do esporte branco. De um lado da rede, Bjorn Borg, que disputava a quinta final consecutiva no Grand Slam inglês. Do outro, John McEnroe, que chegava pela primeira vez à decisão do torneio, aos 21 anos.

O tenista sueco, com a personalidade mais tranquila e controlada, era um verdadeiro “rock star” do tênis. Já o americano era famoso por seu temperamento forte, dentro e fora das quadras. Borg e McEnroe ficaram conhecidos como “gelo e fogo” respectivamente e protagonizaram uma das maiores rivalidades do esporte.

A "batalha" se estendeu de 1978 a 1981 e contabilizou 22 confrontos entre ambos. Mas quem pensa que são inimigos nos dias de hoje, está enganado: a amizade cresceu e se fortaleceu com as diferenças e por terem tantas paixões em comum. Uma história que transcendeu as quadras e agora invade a sétima arte com o filme “Borg Vs. McEnroe”.

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Brasil Open: 19 anos de tênis, história e tradição

bropen2015Brasil Open no Ginásio do Ibirapuera

Por Ariana Brunello e Matheus Martins Fontes

Ele nasceu baiano, disputado em piso duro e em quadra aberta. Virou paulistano, jogado no saibro e em ginásio coberto. Dezenove anos se passaram desde a primeira edição do Brasil Open, em 2001. Na época, o país entrava novamente no calendário da ATP, após sete anos sem sediar um torneio de tênis.

Da Costa do Sauípe a São Paulo, o torneio mais tradicional do Brasil entrou também para a história do esporte. Da primeira edição, quando os olhos e as apostas eram para Gustavo Kuerten, número 1 do mundo e nosso principal representante no circuito na época, à 19a edição, palco não só de brasileiros, mas também de nossos hermanos argentinos, de representantes da Armada Espanhola e do mundo todo. 

O torneio da série ATP 250 protagonizou capítulos inesquecíveis do tênis em nosso país, até fevereiro deste ano. A partir de 2020 terá nova casa: o Estadio Nacional, em Santiago, no Chile. O Brasil Open teve seu fim anunciado hoje, então nada mais justo do que recordarmos alguns desses momentos memoráveis do esporte, vividos aqui bem pertinho da gente. São inúmeros fatos, estatísticas, vários campeões e algumas curiosidades que marcaram esses dezenove anos de torneio no Brasil. Vamos relembrar?

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Game, set, match: Serena Williams

 Serena-Williams-Kim-Clijsters-SS-PI.vadapt.620.high.0Serena Williams e Kim Clijsters na final de 2001 em Indian Wells (Foto: John Mabanglo/AFP)

Março de 2001. Final feminina de simples. WTA Premier de Indian Wells. Na quadra principal do belo complexo na Califórnia estavam Serena Williams e Kim Clijsters. Uma partida que entrou para a história, não pela disputa entre duas das maiores tenistas que o esporte já conheceu, mas pelo comportamento inesperado de alguns torcedores.

Um coro de xingamentos racistas direcionados à tenista norte-americana ecoava nas arquibancadas do estádio lotado, ao mesmo tempo em que aplausos e gritos de euforia eram ouvidos em favor da tenista belga. Tudo porque, um dia antes, Venus enfrentaria Serena na semifinal e desistiu, alegando sofrer as dores de uma tendinite.

Desde então, as irmãs Williams nunca mais pisaram nas quadras do Indian Wells Tennis Garden. Catorze anos se passaram e a número 1 do mundo, agora dona de 19 títulos de Grand Slam, decidiu acabar com o boicote a um dos campeonatos mais importantes no calendário da WTA. Em um texto escrito com exclusividade à Revista Time, Serena Williams revelou que entendeu o verdadeiro significado do perdão e que voltará a disputar o torneio por amor ao tênis. Confira!

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Uma tarde no museu

 DSCN6121-2Museu da Federação Francesa de Tênis em Roland Garros (Foto: Ariana Brunello)

Das primeiras partidas de tênis às últimas vitórias de Rafael Nadal, o recordista de títulos em Roland Garros. Aqui o esporte tem um cantinho especial com todas as fases de sua história: das bolinhas gregas de lã às oficiais padronizadas em 1555, da criação do Lawn Tennis por Wingfield em 1874 como o esporte da moda, inicialmente jogado nos gramados e jardins até os campeonatos oficiais.

Assim começa a história do tênis no mundo. Em Paris, o primeiro Campeonato Francês, precursor do torneio de Roland Garros, aconteceu em 1891 e atraiu poucos espectadores na época. Hoje, cerca de 450 mil pessoas vêm de todos os cantos para prestigiar o Aberto da França e cerca de 3 bilhões de telespectadores acompanham o torneio pela televisão a cada edição.

As quadras de Roland Garros foram construídas em 1928 após a vitória dos “quatro mosqueteiros” na Copa Davis e até hoje são palcos de duelos inesquecíveis. Assim como os outros três Grand Slams, Roland Garros revelou muitos ícones do esporte que estão eternizados num cantinho especial dentro do complexo. Prepare-se para um passeio pela história do tênis francês!

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O novo Hall da Fama

DSCN0530International Tennis Hall of Fame & Museum (Foto: Ariana Brunello) 

São seis décadas dedicadas ao tênis. Em cada canto, uma página da história contada nos mínimos detalhes, desde o surgimento da modalidade até as grandes lendas, passando pela moda e pelos fatos mais interessantes e curiosos que marcaram o esporte branco. Do lado de fora do museu, as quadras de grama recebem atletas, residentes e até visitantes, além de sediar um dos torneios 250 da ATP.

Desde a fundação, em 1954, o belo clube celebra o tênis mundial e faz parte do patrimônio histórico da pequena e charmosa cidade de Newport, no litoral do estado de Rhode Island. Com uma área de setenta mil metros quadrados, o Hall da Fama se tornou ponto de encontro dos moradores da região e destino obrigatório dos fãs de tênis ao redor do mundo.

Mas o que já era muito bom vai ficar ainda melhor. Após quase sessenta anos de pura tradição, o International Tennis Hall of Fame & Museum, considerado a meca do tênis nos Estados Unidos, vai crescer. O investimento de cerca de dezesseis milhões de dólares, mais de trinta e cinco milhões de reais, será usado para financiar melhorias em todas as instalações do clube e do museu.

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Suor, lágrimas e risos de uma campeã

Na LiNa Li, campeã do Australian Open 2014 (Foto: WTA/Getty Images)

Nem Serena Williams, nem Victoria Azarenka. Quem começou o ano com o pé direito e o backhand afiado foi Na Li. A chinesa já havia vencido o torneio de Shenzen e, pra temporada ficar ainda melhor, ela acaba de levantar o nono trofeu da carreira. Um dos mais importantes, senão o principal.

Aos 31 anos, Li é uma das tenistas mais completas e constantes da atualidade e mostra que nunca é tarde pra continuar triunfando e realizando sonhos, mesmo que muita gente diga o contrário. O prognóstico de que a chinesa não conquistaria mais nenhum título de Slam após Roland Garros estava errado. Após duas finais disputadas na Rod Laver Arena, em 2011 contra Kim Clijsters e em 2013 contra Azarenka, agora em 2014 ela fez bonito.

Do outro lado da rede, Dominika Cibulkova, que surpreendeu o mundo do tênis derrotando brilhantemente adversárias até então favoritas ao título, como Maria Sharapova e Agnieska Radwanska, e disputou pela primeira vez uma final de Grand Slam. Profissional desde 2004, a eslovaca é dona de três títulos e seu melhor resultado em Majors foi a semifinal de Roland Garros, em 2009. O que vimos neste Australian Open foi uma final inédita com um título também inédito. E merecido!

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Retrospectiva 2013

 retrospectiva 2013

Mais uma temporada chega ao fim. 2013 foi um ano incrível para o tênis. Cenas da vida real que entraram de vez pra história de um esporte cheio de tradição e emoção. Então que tal relembrar um pouquinho das vitórias, derrotas, suspensões, retornos, aposentadorias inesperadas, recordes e jejuns finalmente quebrados?

Como tudo começa lá do outro do lado do mundo, vamos direto pra terra do canguru! Novak Djokovic inicia a temporada como campeão do Australian Open, conquistando o quarto título em Melbourne. O sérvio já dá sinais de que a temporada promete e que continua firme e forte no topo do ranking.

Após 7 meses afastado, Rafael Nadal faz um retorno triunfante às quadras. Foi derrotado por Horacio Zeballos em Viña del Mar e na semana seguinte levantou o trofeu no Brasil Open. Um título que abriu a sequência de vitórias em Acapulco, Indian Wells, Barcelona, Madrid, Roma, o oitavo título em Roland Garros, Montreal, Cincinnati e o US Open. O bom retorno de Nadal indicava que o espanhol venceria em Monte Carlo. Mas quem reinou no principado foi Novak Djokovic, ganhando o primeiro título em casa. A briga estava apenas começando...ou melhor, continuando!

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Outubro Rosa: Game, set & match pra vida

DSC08923Beth, guerreira nas quadras e na vida, venceu o câncer (Foto: Ariana Brunello)

Por Beth Saraiva

“Comecei a jogar tênis há mais de vinte anos. Minha família tinha um apartamento na praia, a gente montava uma rede na areia e brincávamos de beach tennis. Meu filho então me pediu para que eu o matriculasse numa academia e comecei a fazer aulas também pois descobri que tinha diabetes e precisava praticar um esporte. Me apaixonei e nunca mais abandonei o tênis. Tenho aulas até hoje com o mesmo professor.

Meu objetivo nunca foi competir, mas sim praticar exercícios físicos de uma forma lúdica. De uns tempos pra cá tentei melhorar, aliás acho que sou uma das poucas pessoas de idade que ainda querem aprender coisas novas na quadra. Acho que nunca é tarde pois temos que morrer aprendendo, isso é o que a gente leva da vida. Tenho uma turma grande de amigos com quem bato bola todo domingo. É uma diversão só: a gente ri, fala palavrão e se reune pra tomar uma cervejinha logo depois das partidas. Não existe terapia melhor!

Um dia fui ao médico para fazer exames de rotina e descobri dois tumores na mama esquerda. Retirei parte das microcalcificações para biópsia, o resultado deu positivo, passei por cirurgia e comecei as sessões de radioterapia. Me livrei da doença e nunca parei de fazer os exames de prevenção a cada seis meses. Meu médico então me recomendou o uso de hormônios pois até então eu nunca havia precisado e evitava em razão do meu histórico de saúde.

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O eterno Rei David

 David-Nalbandian-posicion-Daniel-Caceres CLAIMA20130205 0073 14O Rei se despede das quadras

David Nalbandian aprendeu a jogar tênis aos cinco anos de idade com os dois irmãos mais velhos na quadra de cimento construida pelo avô no quintal de casa. Um dos integrantes da tradicional escola argentina, David é um dos maiores, se não o maior tenista da história do país.

Sua marca registrada sempre foi o backhand de duas mãos, considerado um dos melhores do circuito, além da técnica, da raça e de uma grande inteligência tática, que o levou ao posto de número 3 do mundo. Quem o conhece e acompanhou pelo menos um pouco de sua trajetória recebeu com tristeza a notícia de sua aposentadoria.

As quadras perdem uma estrela, mas o esporte ganha mais um importante e inesquecível legado em sua história. O Tennis Report relembra os principais momentos da carreira do eterno “Rei David”, como é carinhosamente chamado pelos fãs mundo afora.

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